Que tamanha belesa !

Que  tamanha belesa !

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

---------- Fogo e Aguá ! -------------






















 Fogo que queima e encendeia matas e Favelas. fogo que aquece, fogo que purifica e fortalece, e retira a amargura.

 A  aguá  refresca... purifica e linpa alma !
 matando a sede de  toda a populçao!...

O  fogo é  sol
é luz encandecente é  bola quente e chamejante que brilha no céu. e ilumina nossa terra nos dias quentes...

A aguá é amiga da terra . .mais a terra
 pede socorro  !
 pede respeito !
por falta de carinho
por falta de amor!
que tem o despreso de alguns seres humanos  que 
 a querem destruir !

fogo é dor é beleza...é  lindo e perigoso mais fragil
capaz de se dobrar-se aos pés da agua do mar!

A aqua é forte menina
fonte de vida que caem das pedras no véu 
das cascatas anucindo seu gozo em plena luz do dia .
ela caminha valente  em  seus rios e oceanos
alimentando as chuvas que formam grandes correntezas!
 fazendo brotar  tudo que há  vida!

 fogo   e  aguá   casal perfeito
 é  dança é  musica!
é a  fertilização da natureza
é o surgimento de todo ser vivo .
É inspiração na poesia.
 fogo e agua se misturam .
formando a magia  alciliando no jogo da seduçaão que encanta toda a vida !

                                                                               Flavia Barros !

A CASA DAS MORTES



 http://ventosnaprimavera.blogspot.com.br/

A CASA DAS MORTES

Eu tinha medo da Kombi azul
Quando ia à padaria comprar balas
Beirava os muros para esconder-me da Kombi azul

Eu tinha medo da Kombi azul

A sala de aula ficava vazia na hora do intervalo
Vazia como as vidas interrompidas
Como os corpos torturados, mutilados,
Com as almas penduradas pelo pescoço na sala vazia
Almas que nem o crucifixo usado pelo algoz absolvia

A professora não dava aula de democracia
Eu não sabia o que era democracia
O dicionário não tinha a palavra democracia

Uma vez eu estava com minha mãe em Nova Iguaçu
E vi os homens verdes com seus cassetetes
Perfilando e batendo em pessoas
No beco da Ducal
Eu tinha medo dos homens verdes
Dos capacetes da PE

Na estrada para Areia Branca
Tinha uma casa abandonada
Onde as árvores do quintal balançavam
Até em noites sem vento
Em noites sem lua
Em noites com lua

Parecia a casa das mortes
Eu tinha medo da casa das mortes
De olhar a casa das mortes
De entrar na casa das mortes
Eu tinha medo...
Da casa das mortes

Arnoldo Pimentel

 http://ventosnaprimavera.blogspot.com.br/